segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Guilherme Kimura Hernandes 6c nº10-Fauvismo (André Derain)

Fauvismo  

Definição
Ao contrário de outras vanguardas que povoam a cena européia entre fins do século XIX e a I Guerra Mundial, o fauvismo não é uma escola com teorias, manifestos ou programa definido. Para boa parte dos artistas que adere ao novo estilo expressivo, com forte presença na França entre 1905 e 1907, o fauvismo representa sobretudo uma fase em suas obras. Falar em vida curta e em organização informal de pintores em torno de questões semelhantes, não significa minimizar as inovações trazidas à luz pelos fauves ('feras'). O grupo, sob a liderança de Henri Matisse (1869-1954), tem como eixo comum a exploração das amplas possibilidades colocadas pela utilização da cor. A liberdade com que usam tons puros, nunca mesclados, manipulando-os arbitrariamente, longe de preocupações com verossimilhança, dá origem a superfícies planas, sem claros-escuros ilusionistas. As pinceladas nítidas constroem espaços que são, antes de mais nada, zonas lisas, iluminadas pelos vermelhos, azuis e alaranjados. Como afirma Matisse a respeito de A Dança (1910): "para o céu um belo azul, o mais azul dos azuis, e o mesmo vale para o verde da terra, para o vermelhão vibrante dos corpos".



André Derain - nascido em Chatou, França, em10 de junho de 1880, falecido em Garches, em 8 de setembro de 1954 , foi um pintor francês totalmente autodidata, começou a pintar com 15 anos.
Encontrou-se com Matisse e depois com Vlaminck em 1900, pintaram juntos e desenvolveram suas idéias com a cor em suas obras de arte.
Depois de ver uma exposição de telas de Van Gogh em 1901, Derain reforçou o uso das cores puras em suas telas. Montou um ateliê em Chatou, perto de Paris, em parceria com Maurice Vlaminck. Este ateliê tornou-se o centro de difusão do Fauvismo. Mas finalmente ambos decidiram ir embora para Paris. Derain inscreveu-se como aluno na Academia Carrière, onde conheceu Matisse.
Ao contrário dos colegas, o jovem pintor se interessava principalmente pela arte das academias e dos museus e paradoxalmente abandonou o fauvismo pelo cubismo. Logo após o término da I Guerra Mundial, aplica-se aos valores clássicos, pintando retratos, paisagens e naturezas-mortas, predominando quase que sempre os tons castanhos avermelhados. Fez notáveis xilogravuras em cores, cenários e figurinos para teatro, além de esculturas e cerâmicas.
A obra de Derain mostrou uma superfície mais tranqüila, que o resto dos fauvistas, produto da aplicação de tonalidades quentes e harmônicas. Sua obra agradou tanto ao galerista Vollard que ele tentou repetir com esse artista o sucesso alcançado com Monet, organizando em Londres uma exposição com suas obras mais fauvistas. No entanto, ao voltar, o pintor assinou um contrato com Kahnweiler, o marchand de Picasso. Foi assim que Derain entrou em contato com a elite cubista e abandonou o fauvismo.
Entre suas obras mais importantes estão O Porto de Londres (1906) e O Porto de Colliure (1905). Em seus últimos anos, Derain trabalhou como cenógrafo de balé e ilustrador de livros.
O Porto de Londres
O Porto de Colliure
                         Fontes: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3786
http://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_Derain
http://osdanis.sites.uol.com.br/Obrasdearte/Fauvismo/Fauvismo.htm
http://grupocvofauvismo.blogspot.com/2011/02/andre-derain.html

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